domingo, 11 de março de 2007

O que é globalização?

27/01/2007
O que é a globalização
Sob o título “O mercado contra o Estado", Ignacio Ramonet – editor do Le Monde Diplomatique e autor de “Biografia a duas vozes”, entrevista de cem horas com Fidel Castro (Boitempo Editorial) – dá uma sintética e competente definição da globalização neoliberal.
Usemos este texto como tema de discussão, para entender melhor os problemas do nosso tempo, do mundo e do Brasil. É um bom texto para ser reproduzido e utilizado em seminários de debate.
"O que é a globalização”? O enfrentamento central do nosso tempo. Aquele do mercado contra o Estado, do setor privado contra os serviços públicos, do indivíduo contra a coletividade, dos egoísmos contra as solidariedades.
Por todos os meios, o mercado procura ampliar sua área de intervenção em detrimento do Estado. É por isso que as privatizações se multiplicam em todos os lados. Elas são, de fato, simplesmente transferências para o setor privado de fragmentos (empresas, serviços) do patrimônio público. O que era gratuito (ou mais ou menos barato) e à disposição de todos os cidadãos sem distinção se torna pago ou mais caro. Esta grande regressão social tem sobretudo relação com as camadas mais pobres da população. Porque os serviços públicos são o patrimônio dos que não têm patrimônio.
A globalização é também, pelo mecanismo das trocas comerciais, a interdependência cada vez mais estreita das economias de numerosos países. O fluxo das exportações e das importações aumenta regularmente. Mas a globalização das trocas se refere sobretudo ao setor financeiro, porque a liberdade de circulação dos fluxos de dinheiro é total. E isto faz com que este setor domine, com grande vantagem a esfera da economia.As pessoas que detêm fortunas se encontram, para multiplicar seu capital, diante da seguinte alternativa: seja investir seu dinheiro na Bolsa (não importa em que Bolsa do mundo, pois os capitais circulam sem entraves), seja investi-lo em um projeto industrial (criação de uma empresa de fabricação de produtos de consumo). Neste caso, a rentabilidade média é de entre 6 e 8% na Europa. Em compensação, no caso de um investimento na Bolsa, a rentabilidade pode chegar a níveis muito mais altos (na França, em 2006, os mercados bursateis conheceram uma alta de 17,5%, na Alemanha de 22% e na Espanha de 33,6%!)
Diante de diferenças tão grandes, os proprietários de capitais só aceitam investir na indústria (onde são criados empregos) com a condição de que isso lhes renda cerca de 15% ao ano. Mas vimos como a rentabilidade média para esse tipo de investimento na Europa é de entre 6 e 8%. O que fazer? Pois bem, investir na China ou na Tailândia, por exemplo, países nos quais, em razão dos custos muito baixos da mão de obra, o retorno sobre o investimento pode chegar e até superar os 15%. É por isso que tantos investimentos são feitos atualmente, principalmente na China.
E como a finalidade do exercício consiste em fabricar com baixos custos nos países pobres para vender a preços muito altos nos Estados ricos, isso leva a uma avalanche de produtos importador dos países-fábricas e vendidos, por exemplo, na Europa. Aqui eles competem deslealmente com os mesmos produtos fabricados no Velho Continente com custos de mão de obra mais altos porque os direitos sociais dos trabalhadores são aqui – felizmente – mais importantes. Em conseqüência as empresas européias vão à falência e numerosos outras são obrigadas a fechar as portas e a licenciar seus trabalhadores.
Para sobreviver, alguns capitalistas optam por “deslocalizar”, isto é, transferir seu centro de produção para um país com mão de obra barata. O que se traduz, também nesse caso, nos países ricos, em fechamento de empresas e em desemprego.
A globalização atua assim como uma mecânica de triagem permanente sob o efeito de uma concorrência generalizada. Há concorrência entre o capital e o trabalho. E, como os capitais circulam livremente, enquanto os homens são muito menos móveis, quem ganha é o capital.
Da mesma forma que oa grandes bancos ditaram, no século XIX, sua atitude para numerosos países, ou como as empresas multinacionais o fizeram entre os anos 1960 e 1980, os fundos privados dos mercados financeiros têm agora em seu poder o destino de muitos países. E, em certa medida, o destino econômico do mundo.
Os mercados financeiros estão em condições de ditar suas leis aos Estados. Nessa nova paisagem político-econömica, o global se impõe sobre o nacional, a empresa privada sobre o Estado. Não há praticamente mais distribuição de renda e o único ator do desenvolvimento – nos dizem – é a empresa privada, o único reconhecido como competente em escala internacional. E assim o único motor em torno do qual – nos dizem – é preciso reorganizar tudo.
Em uma economia globalizada, nem o capital, nem o trabalho, nem as matérias primas constituem, em si, o fator econômico determinante. O importante, é a relação ótima entre esses três fatores. Para estabelecer essa relação, uma empresa não leva em conta nem as fronteiras, nem as regulamentações, mas apenas a exploração mais rentável que ela possa fazer da informação, da organização do trabalho e da revolução da gestão. Isso produz sistematicamente uma fratura das solidariedades dentro de um mesmo país. Ocorre assim um divórcio entre o interesse das empresas e os interesses da coletividade nacional, entre a lógica do mercado e a lógica da democracia.
As empresas globais fingem que não têm nada com isso: elas sub-contratam e vendem no mundo inteiro; e reivindicam um caráter supranacional que lhes permita atuar com uma grande liberdade porque não existe, para dizê-lo de alguma maneira, instituições internacionais com caráter político, econômico ou jurídico em condições de regulamentar eficazmente seu comportamento.
A globalização constitui assim uma imensa ruptura econômica, política e cultural. Ela submete os cidadãos a uma regra única: “adaptar-se”. Abdicar de qualquer vontade, para obedecer mais às injunções anônimas dos mercados. Ela constitui o ponto de chegada final do economicismo: construir um homem “mundial”, esvaziado de cultura, de sentido e de consciência do outro. “E impor a ideologia neoliberal em todo o planeta".
(Publicado em “Les dossiers de la mondialisation”, Manière de voir de Le Monde Diplomatique – janeiro-fevereiro de 1007-(Tradução de Emir Sader).
Atividades:
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33 comentários:

Laysla Ribeiro da Silva disse...

Globalização é uma palavra de dificil definição, devido ao seu amplo dominio.Mas de maneira bem simplificada seria o conjunto de transformações na ordem mundial, uma revolução das comunicações. Seria um processo de intregação global, algo que abrange o mundo inteiro.Ela é responsável pela exclusão social,pois nem todos tem acesso as suas inúmeras tecnológias,com isso não se qualificam e o mercado de trabalho usa isso para o aumento do desemprego.
O desemprego é apenas uma das inúmeras desvantagens da globalização, embora não podemos deixar de ver suas vantagens como as facilidades tecnológicas.

simone disse...

Ao contrário do que muitos acreditam, a globalização não é um fenômeno de interação entre os países para favorecimento recíproco. Sob essa falsa proposta, oculta-se a lógica perversa do capitalismo: só é globalizado o campo de trabalho, agora sem fronteiras mundiais. O lucro continua na mão dos poucos detentores do poder econômico.

claudia disse...
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claudia disse...

A globalização, processo de integração das economias de vários paises, não é um processo que beneficia a todos os paises, regiões e pessoas. Na verdade o que nesse processo prevalece é a busca do lucro, mum mundo sem fronteiras, cada vez mais concentrado nas mãos de uma minoria, em detrimento do Estado, dos serviços públicos e da coletividade.

Diney Vasco disse...

Globalização é um contíguo de transformações na ordem política e econômica mundial que vem ocorrendo nas últimas décadas. Apesar dos desdobramentos da globalização ultrapassar as fronteiras da economia, provocando certa “homogeneização” cultural entre os países (processo que tem sido acompanhado de uma intensa revolução nas tecnologias de informação), seu ponto crucial é a integração dos mercados numa “aldeia-global”, explorada pelas grandes corporações internacionais, pois, os Estados abandonam gradativamente as barreiras tarifárias para proteger sua produção da concorrência dos produtos estrangeiros, condescendendo-se assim ao comércio e ao capital internacional.

Unknown disse...

Globalização é a busca pelo barateamento do processo produtivo das indústrias. No entanto,ela compreende mais que o fluxo monetário e de mercadoria, implica a interdependência dos países e das pessoas. Há todo um lado positivo na globalização como o combate a inflação e a modernização da economia com a entrada de produtos importados, mas também cabe lembrar que foi por causa dessa necessidade de modernização e competitividade que surgiu todo esse problema do desemprego.

Vivianne Caetano disse...
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Vivianne Caetano disse...

Globalização seria um processo de integração global, é também um conjunto de transformações na ordem política e econômica mundial que vem acontecendo nas últimas décadas. A Globalização é um fenômeno moderno que surgiu com a evolução dos novos meios de comunicação cada vez mais rápidos e mais eficazes. No entanto, há aspectos tanto positivos quanto negativos na Globalização. Os aspectos negativos há a referir a facilidade com que tudo circula não havendo grande controle e como aspectos positivos, temos sem dúvida, a facilidade com que as inovações se propagam entre países e continentes, o acesso fácil e rápido à informação e aos bens.

Vivianne Caetano P. Ferreira
2 o. Letras

Unknown disse...

A GLOBALIZAÇÃO É O DOMÍNIO FINANCEIRO DE CAPITAL E A EXPLORAÇÃO DA MÃO DE OBRA HUMANA.

Marlise Salvatore Winchester disse...

Globalização é o embate entre o Individuo e o Coletivo; o Mercado e o Estado; onde o Mercado procura se instalar e interferir no Estado. É a relação cada vez mais estreita entre as economias de vários países; é um mecanismo de triagem entre as economias que concorrem entre sí. Submete os cidadãos à obrigação de adaptar-se à política, economia e cultura que ela impõe.

heipheiel disse...
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heipheiel disse...
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heipheiel disse...

Para definir e/ou conceituar certos termos, na grande maioria do objeto focado, é necessário que haja considerações sob rubricas relacionadas a tais termos em foco, com o intuito de esclarecer denotativa e conotativamente as, respectivamente, definições e conceitos plurais que os delimitam e idealizam.
Há diversos matizes significativos para o termo globalização, etimologicamente pode ser denotado como um processo de junção, no presente sentido, sócio-cultural e econômico dos Estados contitucionais global. Pórem há ciências que delimitam a definição de tal termo, salientando nuances que deixa transparecer a concepção própria das mesmas, dentre elas o estudo da Economia e da Sociologia.
No âmbito dos estudos da Economia a globalização é tida como a estreita relação mercantil entre os Estados com o fim direcionado e regido pela aquisição do capital através da intervenção empresarial neocolonialista impulsionada pela informatização. Já no campo da Sociologia entende-se como a homogeneização das relações sócio-culturais a partir da, já situada, intervenção que conduz não só o capital, mas também peculiaridades culturais, lingüísticas etc.

Thalita Rodrigues disse...

A Globalização é o fenômeno pelo qual integra as diversas economias mundiais, eliminando fronteiras nacionais, uma liberdade econômica sem intervenção do Estado. As empresas vão em busca de mão-de-obra barata para maior lucro, ou seja aproveitam todas as vantagens que o mercado mundial oferece, Os blocos econômicos são prova da globalização, os países se agrupam para melhor enfrentar a concorrência do mercado mundial, o que por um lado é uma forma de regionalização é, também meio pelo qual aumenta as relações em escala mundial, tendo acesso a vários consumidores, dentro e fora de seu bloco.

Priscila disse...
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Priscila disse...
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Mariana Mattos disse...

Desculpe a demora professor!
A globalização propriamente dita teve inicio no final da Segunda Guerra Mundial e foi acentuada na “quebra” do socialismo. Creio que a globalização está presente não só na economia e política, mas também no que diz respeito a cultura e sociedade. A globalizacao é a responsável pela propagacao de produtos, ideais, tecnologia e informação de um lugar do globo para todos os outros. “A globalização é um dos processos de aprofundamento da integração econômica, social, cultural e espacial e barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo no final do século XX. É um fenômeno observado na necessidade de formar uma Aldeia Global que permita maiores ganhos para os mercados internos já saturados. (...) As principais características da globalização são a homogeneização dos centros urbanos, a expansão das corporações para regiões fora de seus núcleos geopolíticos, a revolução tecnológica nas comunicações e na eletrônica, a reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais regionais (não mais ideológicos), a hibridização entre culturas populares locais e uma cultura de massa supostamente "universal", entre outros. (WIKIPEDIA) ”.

kelly f. disse...

(Cindy Michelle e Kelly Ferreira)

A globalização, uma tendência intrínseca do capitalismo, é todo um conjunto de transformações políticas, econômicas e culturais que pretende integrar o mundo e o pensamento em um só, e que essa unidade satisfaça a vontade do Mercado.
Pode-se dizer que seus princípios começaram a se construir no Iluminismo, quando houve uma busca pela liberdade pessoal e social, por que a oferta e a procura se desenvolveriam melhor onde existisse liberdade para a atividade comercial; houve também a defesa da propriedade privada, por que o comércio só é possível entre proprietários de bens ou de dinheiro, característica essa, essencial da sociedade capitalista; e o Iluminismo combatia a intervenção do Estado na economia, e todas essas características do Movimento das Luzes são também características da globalização.
Entende-se então que esse processo foi longo e cumulativo, transformando-se hoje nesse gigante da exclusão.
As principais críticas que são feitas à esse processo se referem ao fato de ela privilegiar uma minoria em detrimento da imensa maioria.

“Em 1990, a renda média dos 20% mais ricos do mundo é 60 vezes maior que a dos 20% mais pobres. Em 1999, ela passa a ser 74 vezes maior. Outro indicador: os 10% mais ricos dos EUA recebem, sozinhos, o equivalente aos 47% mais pobres do planeta.
Segundo dados do Banco Mundial, de uma população global estimada em 5,9 bilhões de indivíduos em 1998, 2,8 bilhões,
classificados como pobres, vivem com menos de 2 dólares por dia. Desses, 1,2 bilhão, considerados miseráveis, vivem com menos
de 1 dólar por dia.”(Fonte: Almanaque Abril 2005)

Byancarinne R. Alencar disse...

A globalização, por ser de difícil definição, é de complexo entendimento. É caracterizada pelo processo de integração econômica, social, cultural e espacial e barateamento dos meios de transporte e comunicação dos países do mundo, pela homogeneização dos centros urbanos, revolução tecnológica, reorganização geopolítica do mundo em blocos comerciais, a hibridização entre culturas. Por trás dessa definição está o que realmente acontece: em seus aspectos negativos estão o desemprego estrutural e a exclusão daqueles que não possuem condições de se adequarem ao processo de globalizaçao no mundo capitalista. Mas apesar de serem esses uns dos inúmeros aspectos negativos, não devemos deixar de citar as vantagens, como as facilidades tecnológicas, o encurtamento das distâncias entre as pessoas no mundo.

suzana nunes disse...

Globalização é um processo de transformações tanto econômicas quanto políticas que nos atingem rapidamente hoje em dia. É um fenômeno que possibilita a integração mundial em vários fluxos: comercial, cultural, evolução nos meios de comunicação e transporte. A globalização pode ser analisada pelos efeitos que produz sobre os Estados e a sociedade, pode ser boa ou ruim, é uma oportunidade que os paises podem ou não aproveitar pois por um lado gera o domínio da informação e por outro gera desigualdade e desemprego.

Anônimo disse...

Para iniciar o estudo sobre a globalização é válido recorrer ao histórico da Divisão Internacional do Trabalho (DIT), que passou a se consolidar a partir da 2ª Guerra Mundial, juntamente com a expansão do capital, tecnologias e empresas.
Define-se globalização como o encadeamento das relações tecnológicas, políticas e produtivas aceleradas por avanços científicos. Ela aumenta o poder das transnacionais, a concorrência internacional, a interdependência entre empresas e economias, o fluxo dos produtos e informações e o pior: a exclusão social.

Waleska disse...

Ao ouvir-se falar em globalização, a primeira concepção seria de união de países em todos os setores (principalmente econômico) para o bem comum da sociedade. Pois bem, seria... Mas o que se observa é exatamente o contrário, ser globalizado atualmente dirige-se apenas a atender as exigências do mercado, e esse se estabelece de uma visão neoliberal, formula regras que devem ser seguidas e respeitadas pelos cidadãos que queiram se adaptar a modernidade.

Ivan M. Filho disse...

Pode-se considerar o processo de globalização como um processo bilateral, que vem crescendo em larga escala desde as últimas décadas.
ele é bilateral, porque apresenta pontos positivos e também pontos negativos, que deve-se destacar, são inúmeros.
os pontos positivos de tal processo, são a capacidade de interação entre as diversas nações do globo, o que permitiu um maior alcance tecnológico para os países em desenvolvimento(contudo esse fator não é o seu ponto central, como diversas pessoas pensam). pode-se dizer que o ponto central da globalização, e que muitas vezes, é o seu principal aspecto negativo, seria a ascensão das economias desenvolvidas do globo.
Pois é através da globalização que as economias centrais conseguem obter maior mercado consumidor, sendo que para isso, não houve a necessidade de aumentar os custos no processo de fabricação; porque é nessa hora que entra os países em desenvolvimento que instalam indústrias dos países "ricos", em razão de não terem tantos tributos quanto as nações ricas.
Então, o processo de globalização trouxe vantagens para a sociedade, mas tais vantagens são mínimas se comparadas aos prejuízos que vem ocasionado ou ocasionaram em conseqüência da "exploração" da economia em desenvolvimento.

Ivan de Mendonça Filho.

Kênia Vieira disse...

A Globalização está associada à idéia de modernização econômica que está submetida às inovações tecnológicas. Ela provocou a universalização do consumo, a população passou a ser cada vez mais dependente do mercado para suprir suas necessidades, o consumismo acaba por se tornar um fim em si mesmo, gerando a sociedade de consumo.

Dani disse...

Globalização é o nome dado às diversas transformações sócio-econômicas e políticas de ordem mundial que acarretam uma interação das diversas partes do mundo entre si através de uma enorme rede de comunicação: televisão, telefone, e principalmente a internet. A própria palavra, globalização, nos dá uma idéia de inclusão em que todos teriam acesso à essas transformações e à essa rede de comunicação, porém não é isso que acontece realmente. O que vemos é uma minoria que se sobressai no mercado concorrencial do capitalismo e consegue se adequar ao sistema e uma minoria que não consegue se adequar e que por isso é excluída dele.

Danielle Moreira Lopes

Unknown disse...
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Unknown disse...
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Unknown disse...

A Globalização é caracterizada por um vasto número de transformações políticas, econômicas, sociais, e, especialmente, informacionais.
Com a evolução tecnólogica, os meios de comunicação se tornaram mais eficientes e velozes, acarretando uma maior interação entre as sociedades de todo o mundo, havendo trocas de cultura, tecnologias, mão-de-obra e inúmeros outros fatores, e possibilitando a invasão das indústrias dos países desenvolvidos em países com a mão-de-obra, custo e transporte mais baratos e aumentando o lucro das mesmas. São destacados pontos positivos,como a "diminuição" das distâncias entre pessoas de países diferentes e negativos,como a exclusão de quem não tem condições de se adaptar à mesma, da Globalização.

Roberta L. Botosso & Priscila L. Borges
http://betinhalb.zip.net/

Juliana disse...

Globalização seria o conjunto das transformações técnico-científicas que estão ocorrendo no mundo atualmente. Seria uma nova fase do capitalismo, uma fase de constituição de uma nova ordem econômica mundial. A mesma sugere submissão a uma racionalidade econômica que tem por base o mercado global competitivo e auto-regulável.

Unknown disse...

Globalização é a nova denominação para o modo economico capitalista. Porém, com menos "fronteiras" que dificultavam acessos de mercadorias, pessoas, dinheiro, etc... Isto sendo positivo, para os países detentores da economia global, ou seja, os mais ricos consequentemente poderosos.

Huda Naoum Homsi disse...
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Huda Naoum Homsi disse...

A globalização ocorre no âmbito do poder, traz uma abertura econômica definida por mercado versus estado; As privatizações aumentam. evidenciamos regressão social principalmente nas camadas mais pobres da sociedade, os detentores do capital aplicam em áreas rentáveis a seus próprios negocio, ditam as regras econômicas e financeiras, manipulando o mercado de acordo com seus próprios interesses.
O mercado da concorrência leva a procura de paises onde a mão de obra é mais barata com menores taxas de juros para estabelecerem seus negócios; O interesses da coletividade nacional são deixados de lado.
Uma das características da globalização é a necessidade do cidadão “adaptar-se” as formas impostas pelo mercado; O homem mais uma vez, na historia, se vê diante de situações onde ele seria o favorecido por excelência para se tornar fruto de uma economia alternativa favorecida.

OBS.: Eu não participei dos grupos que apresentaram o debate em sala de aula, lembre por favor de me dar a nota pela matéria digitada acima.
Desde já agradeço.

Leandro Moraes disse...

Globalização é o termo utilizado para o processo de transformações econômicas e políticas que vêm acontecendo nas últimas décadas. A principal característica é a integração dos mercados mundiais com a exploração de grandes empresas multinacionais. Junta-se a isso a grande revolução tecnológica com o uso cada vez maior de telefones, computadores e televisão e a uniformidade das informações com o surgimentoe explosão da Internet e dos canais de televisão por assinatura. Com isso os países passam a interagir não só na economia e na política, como também na cultura.